Falta de chuvas reduz vazão do reservatório da Hidroelétrica de Xingó.


Na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Água, na sexta-feira (22), o  Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco alerta para a situação dos reservatórios da região. O presidente do comitê, Anivaldo Miranda, informou na manhã desta quarta-feira (20) que haverá uma redução da vazão das águas de dois dos principais reservatórios do Rio São Francisco, Sobradinho e Xingó.
Hidroelétrica de Xingó (Foto: Genilson Santos)
Hidroelétrica de Xingó (Foto: Genilson Santos)
O motivo da diminuição no volume das águas é a redução das chuvas na região do médio, submédio e baixo São Francisco. Segundo Miranda, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já foi autorizado pela Agência Nacional de Água (ANA) para realizar essa redução, que deve ser de março a novembro deste ano. A diminuição será mais prejudicial nos trechos do Rio São Francisco na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe.
A redução será de 1.300 metros cúbicos de água por segundo para 1.100m³. A medida, segundo o relatório da ONS, é fundamental para promover adequadas disponibilidades de geração e o atendimento dos requisitos de uso múltiplo da água para os anos de 2013 e 2014. Somente em Alagoas, 49 municípios fazem parte dessa bacia.
“A medida vai regulamentar a quantidade de água que chega à foz do rio. Eles passam a reter mais água, o que é preocupante devido aos prejuízos que podem causar não só para a população ribeirinha como para empresas distribuidoras de água e energia e também pode afetar a biodiversidade”, destacou o presidente do comitê.
 Reunião
Presidente do comitê, Anivaldo Miranda alerta pararedução de água.(Foto: Jonathan Lins / G1)
Presidente do comitê, Anivaldo Miranda (Foto: Jonathan Lins / G1)
O presidente do comitê foi chamado pela ANA para uma reunião, que acontece na quinta-feira (21), em Brasília, e vai discutir as consequências da redução na vazão de água no Rio São Francisco.
“Nesta conjuntura de seca prolongada é preciso que a situação seja tratada de forma diferenciada. Deve-se pensar em estratégias, como formas alternativas de energia, campanhas para o uso racional da água e ações para a população ribeirinha afetada pela redução da vazão”, expôs Miranda.
 Fonte: Portal G1 AL, com informações da TV Gazeta 
Fonte 2: genilsonsantos

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